

FARENHEIT 451 (12/12/2003)
Lançado em 1966, “Farenheit 451” é um clássico do cinema, do genial cineasta francês François Truffaut. Considerado um dos melhores filmes de ficção científica dos anos 60, é até hoje, cultuado por muitos admiradores e cinéfilos no mundo inteiro. O longa-metragem é uma primorosa adaptação do livro homônimo do escritor norte-americano Ray Bradbury François Truffaut, juntamente com Jean-Luc Godard, Alain Resnais, Claude Chabrol e Louis Malle, é um dos mentores intelectuais da “Nouvelle Vauge” ou “Nova Onda”, movimento cinematográfico mais influente do cinema moderno, surgido na França entre 1959/1960, que propôs renovar e regenerar uma cinematografia considerada em declínio. Formado por novos cineastas procedentes, em sua maioria, da crítica cinematográfica e, em especial, da legendária revista Cahiers du Cinéma, o movimento diversificou estilos, trouxe espontaneidade, a expressão de uma cultura na tela, além de lançar o talento de autodidatas, que muitas vezes recorriam ao improviso, também, contribuiu para a expansão do cinema mundial. Truffaut debutou no cinema com o polêmico “Os Incompreendidos”, de 1959, baseado em sua autobiografia, retratou a sua conturbada infância. Em 1962, lançou a sua obra-prima: “Jules e Jim”, uma adaptação do livro de Henry-Pierre Roché, trazendo a musa Jeanne Moreau no papel principal. Com “Farenheit 451”, o diretor dá um show de concepção estética. A narrativa se passa no futuro, o Estado controla a cultura, os cidadãos não tem direito à leitura e ao conhecimento. São alienados e mentalmente escravizados. Não possuem um passado, pois a história lhes é negada. Os bombeiros não sabem que um dia apagavam os incêndios, e tem como função fundamental colocar fogo em qualquer tipo de material impresso. “A literatura é a principal propagadora da infelicidade. Os leitores não podem existir, são ameaças à sociedade. A população deve denunciá-los”, é um dos lemas do Governo fascista. O nome do título “Farenheit 451”, significa a temperatura ideal para a combustão do papel queimado. Sem dúvida é um filme inovador, ousado e original. Nota: Quem assistiu ao filme “Alphaville”, de Jean-Luc Godard, notará uma semelhança entre este e “Farenheit 451”, pois a história das duas fitas se passa em um futuro próximo e apresenta uma sociedade totalitária, onde os governantes tem poder sobre seus habitantes. Será que os dois filmes são uma metáfora da nossa situação? SINOPSE: Em uma sociedade futurista, os “bombeiros” tem como principal tarefa queimar todos os livros, pois os mesmos foram abolidos pelos governantes. Foi estabelecido que a literatura só propaga o infortúnio. É quando o bombeiro Montag (Oskar Werner) se apaixona por uma bela e culta professora(Julie Christie), que lhe mostra todos os prazeres que a leitura pode oferecer. Ele se torna um leitor compulsivo e começa a questionar a linha de pensamento imposta pelo Estado.
Lançado em 1966, “Farenheit 451” é um clássico do cinema, do genial cineasta francês François Truffaut. Considerado um dos melhores filmes de ficção científica dos anos 60, é até hoje, cultuado por muitos admiradores e cinéfilos no mundo inteiro. O longa-metragem é uma primorosa adaptação do livro homônimo do escritor norte-americano Ray Bradbury François Truffaut, juntamente com Jean-Luc Godard, Alain Resnais, Claude Chabrol e Louis Malle, é um dos mentores intelectuais da “Nouvelle Vauge” ou “Nova Onda”, movimento cinematográfico mais influente do cinema moderno, surgido na França entre 1959/1960, que propôs renovar e regenerar uma cinematografia considerada em declínio. Formado por novos cineastas procedentes, em sua maioria, da crítica cinematográfica e, em especial, da legendária revista Cahiers du Cinéma, o movimento diversificou estilos, trouxe espontaneidade, a expressão de uma cultura na tela, além de lançar o talento de autodidatas, que muitas vezes recorriam ao improviso, também, contribuiu para a expansão do cinema mundial. Truffaut debutou no cinema com o polêmico “Os Incompreendidos”, de 1959, baseado em sua autobiografia, retratou a sua conturbada infância. Em 1962, lançou a sua obra-prima: “Jules e Jim”, uma adaptação do livro de Henry-Pierre Roché, trazendo a musa Jeanne Moreau no papel principal. Com “Farenheit 451”, o diretor dá um show de concepção estética. A narrativa se passa no futuro, o Estado controla a cultura, os cidadãos não tem direito à leitura e ao conhecimento. São alienados e mentalmente escravizados. Não possuem um passado, pois a história lhes é negada. Os bombeiros não sabem que um dia apagavam os incêndios, e tem como função fundamental colocar fogo em qualquer tipo de material impresso. “A literatura é a principal propagadora da infelicidade. Os leitores não podem existir, são ameaças à sociedade. A população deve denunciá-los”, é um dos lemas do Governo fascista. O nome do título “Farenheit 451”, significa a temperatura ideal para a combustão do papel queimado. Sem dúvida é um filme inovador, ousado e original. Nota: Quem assistiu ao filme “Alphaville”, de Jean-Luc Godard, notará uma semelhança entre este e “Farenheit 451”, pois a história das duas fitas se passa em um futuro próximo e apresenta uma sociedade totalitária, onde os governantes tem poder sobre seus habitantes. Será que os dois filmes são uma metáfora da nossa situação? SINOPSE: Em uma sociedade futurista, os “bombeiros” tem como principal tarefa queimar todos os livros, pois os mesmos foram abolidos pelos governantes. Foi estabelecido que a literatura só propaga o infortúnio. É quando o bombeiro Montag (Oskar Werner) se apaixona por uma bela e culta professora(Julie Christie), que lhe mostra todos os prazeres que a leitura pode oferecer. Ele se torna um leitor compulsivo e começa a questionar a linha de pensamento imposta pelo Estado.
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