WELCOME TO CINEMAC

WELCOME TO CINEMAC

Saturday, February 27, 2010

Os Embalos de Sábado à Noite

Os Embalos de Sábado à Noite (27/07/2005)
Quando o filme "Saturday Night Fever" foi lançado em 7 de dezembro de 1977, no Mann"s Chinese Theatre, no coração de Hollywood, causou um frenesi. A Paramount organizou uma badalada premiére com os mais importantes e famosos astros dos anos 70. Milhares e milhares de pessoas circulavam pelas ruas para prestigiar o famoso evento, que contava com a participação do mais novo ícone da juventude, John Travolta. O filme foi tão bem aceito pelo publico, que ficou no topo por varias semanas e rendeu mais de 285 milhões de dólares. Foi o casamento perfeito entre o filme e a musica. Nascia uma nova e pioneira forma de musical, em que a música anima cada cena do filme."Saturday Night Fever", e o primeiro filme moderno em que a trilha sonora é tão importante quanto o roteiro. A música sustenta o filme e vice-versa. A música também faz com que o espectador lembre de cada cena do filme. Músicas como "Stayin" Alive"(Bee Gees), "How Deep is your Love"(Bee Gees), "Night Fever"(Bee Gees), "More than a Woman"(Bee Gees), "If i can"t have you"(Yvonne Elliamn), "You Should be dancing"(Bee Gees), "Disco Inferno"(The Trammps)entre outras, eram tocadas repetidamente nas discotecas em todo o mundo. “Saturday Night Fever” é mais que um filme, que não só definiu a música e a moda de uma geração, mas também, conta uma forte e provocativa história, uma tragédia urbana que causa muito mais significado hoje em dia do que causou ha quase 28 anos atrás. O filme começa mostrando a Ponte Brookyn (Brooklyn Bridge), que conecta Brooklyn e Manhattan. O diretor quis enfatizar a conexão entre estes dois mundos, que são tão próximos, mas ao mesmo tempo tão diferentes. O Brooklyn: uma comunidade simples de trabalhadores versus Manhattan: uma alta e sofisticada sociedade. No início dos anos setenta, a moda era sapato plataforma e calça boca-de-sino. John Travolta (Tony Manero) caminha pela calcada da 86th Street, Bay Bridge, Brooklyn, com a demo original de “Staying Alive”. Há uma sincronia entre o seu andar e a música. Enquanto eram realizadas as filmagens, cerca de 15.000 pessoas, diariamente, apareciam para ver John Travolta. As cenas tinham que quer constantemente refilmadas por causa da multidão. A película retrata a realidade do Brooklyn e utiliza palavreado vulgar e diálogos racistas. Isso chocou a muitos profissionais de Hollywood. Todo o figurino foi comprado em lojas da moda, para justamente mostrar o que as pessoas usavam nas ruas e nas Discos. As cenas na discoteca foram realizadas na 2001 Disco, no Brooklyn. A produção gastou 15.000 dólares para colorir a pista de dança. “Saturday Night Fever” faiscou o disco inferno e consagrou um jovem astro, John Travolta. Aos 23 anos, Travolta dá uma sensual e inteligente performance ao filme, como o problemático Tony Manero, um rapaz, que durante o dia trabalha como vendedor de uma loja de tintas e utensílios para o lar (hardware shop) e de noite é o imbatível rei da disco dance. E a história de Tony Manero e sua gang (jovens ítalo-americanos), o filme foi todo feito sob o ponto de vista do personagem de Travolta. Tony Manero estava presente em todas as cenas. Um dos pontos fortes é a trágica e prematura morte de um de seus amigos, que cai da Ponte Brooklyn. Travolta teve que trabalhar muito para se transformar no mestre dos movimentos da disco dance, além disso, ele perdeu o amor de sua mulher enquanto filmava, sua namorada, Diana Hyland, 41 anos, morreu em seus braços. Diana e John estavam juntos há um ano, e se conheceram enquanto trabalhavam juntos no filme para a televisão, "O menino da bolha de plástico". Diana sofria de câncer de mama. Foi a mesma que motivou Travolta a participar no filme. Apesar de tudo, John Travolta, deu o melhor de si, criando um personagem complexo que o consagrou como uma lenda do cinema. Conhecido como a revolução polyester, a película lançou uma nova era da cultura e música pop. A América que havia sofrido com a guerra do Vietnã, o escândalo de Watergate e com a recessão, estava ansiando por algo que levantasse os ânimos. Fora ao pessimismo, sim ao hedonismo. Nos palácios do prazer do início dos anos setenta, os moradores das grandes cidades estavam dançando para esquecer seus problemas. Tudo o que queriam era dançar, se arrumar com o cabelo e a roupa da moda, beber e se exibir nas pistas de dança. "Saia sábado à noite e pegue a febre!"(fever). Antes do lançamento do filme, as discos eram um estilo de vida underground, um fenômeno em Nova York. A atmosfera das drogas, sexo, nunca haviam sido apresentadas em celulóide. "Saturday Night Fever" foi baseado no artigo "Tribal Rites of the New Saturday Night", de Nick Conh, na pagina 13 da Revista New York(New Yourk Magazine), que falava de jovens que iam de discoteca em discoteca todo o final de semana para dançar. Quando o artigo foi publicado, em sete de junho de 1975, causou um grande frisson.O gerente de John Travolta, na época, disse a ele que um dia alguém iria fazer um filme sobre o tal artigo, e que ele seria perfeito para estrelá-lo. Quando decidiram produzir o filme, ao ler sobre o seu personagem, dark, complexo, racista, sexista e boca suja, John Travolta, que cresceu no ambiente do show business, sabia que esta seria uma grande oportunidade para a sua carreira. Após o lançamento, o estilo underground das discos inferno, começaram a se expandir, todos queriam copiar o estilo de Tony Manero, o seu cabelo, suas roupas (seu famoso terno branco). As pessoas queriam fazer parte do glamouroso mundo das discos, aparecer, dançar. Milhares de clones de Tony Manero eram vistos reguralmente na famosa casa noturna Studio 54(Nova York). Travolta que havia dançado por vários anos na Broadway, nunca havia tentado o estilo dance floor (pista de dança). Denny Terrio, seu treinador, disse que nunca havia visto uma pessoa com tanta ânsia de aprender, "foi fácil ensinar Travolta", disse ele. Para Terrio, o seu desafio era fazer com que as mulheres amassem Travolta não porque ele era bonito ou um símbolo sexual, mas porque Travolta sabia dançar, pois segundo o mesmo, ”as mulheres adoram um homem que sabe dançar”. Além de estilo próprio, Travolta sabia improvisar. O mesmo imortalizou uma das mais famosas seqüências de dança da historia do cinema, que conta com apenas dois minutos. Travolta foi indicado para o Oscar, em 1978, na categoria de Melhor Ator. Ficha Técnica: Direção: John Badham Roteiro: Norman Wexler e Nik Cohn (história) Elenco: John Travolta, Karen Lynn Gorney, Barry Miller, Joseph Cali, Paul Pape, Donna Pescow, Bruce Ornstein, Julie Bovasso, Martin Shakar, Val Bisoglio, Sam Coppola, Nina Hansen, Lisa Peluso, Denny Dillon, Bert Michaels, Robert Costanzo, Robert Weil, Shelly Batt, Fran Drescher, Donald Gantry, Murray Moston, Ann Travolta, Helen Travolta, Ellen March. Duração: 114 minSinopse:

No comments:

Post a Comment